6 primeiros passos para iniciar na pintura a óleo

Os 6 primeiros passos para iniciar na pintura a óleo

Neste artigo iremos abordar os 6 primeiros passos para iniciar na pintura a óleo.

Grande parte da pintura ocidental foi marcada por obras a óleo. Este meio carregado de vida foi explorado pelos pintores mais conceituados de todos os tempos.

Nos dias de hoje, apesar de existirem muitos outros procedimentos, tal como a pintura acrílica ou até mesmo a pintura a aguarela, o facto é que profissionais e amadores continuam a dar preferência a este processo de primeira grandeza que é a pintura a óleo.

A pintura a óleo, apesar de ter um processo trabalhoso na vida de alguns, é também o que fornece ao criador uma grande imaginação plástica, pois é de uma natureza versátil que intensifica a criatividade, tornando temas simples em obras absolutamente expressivas.

As tintas

Primeiramente, falando de tintas, estas pastas coloridas, no fundo, são capazes de se adaptar a qualquer ambição pictórica, mas não nos podemos esquecer que o pigmento só funciona verdadeiramente bem quando em uníssono com o óleo em si. Posto isto, a gama de diferentes óleos é grande, óleo de noz, óleo de dormideira ou óleo de sésamo, porém, à uma que se destaca pelas suas vantagens intrínsecas: o óleo de linhaça.

Do opaco ao transparente

Outro ponto a ter em atenção é a opacidade ou transparência nas tintas, pois as tintas opacas opõem-se sempre às transparentes, daí ser considerado o método de juntar um pouco de branco, que por norma é bastante opaco, a outras cores que por si só revelam-se transparentes, mantendo assim a neutralidade de pigmentos, que resultará em tintas mais consistentes.

A paleta pictórica

É também importante frisar que para iniciantes, não é necessário ter muitas cores, ou seja, para começar, as três cores primárias permitem-nos realizar obras incríveis, até porque a partir delas conseguimos criar muitas outras. Assim sendo, a composição da paleta pictórica vai aumentando ao longo do tempo, à medida em que vamos também descobrindo o que mais gostamos de pintar e dentro dessa temática que cores iremos vir a dar mais uso.

Os utensílios

Para além das tintas, não podemos deixar de falar um pouco sobre os utensílios, pois sabemos que é importante conhecer e experimentar vários, mesmo que na prática seja perfeitamente possível trabalhar apenas com três ou quatro pinceis.

Dentro das possibilidades, temos os pinceis redondos, chatos ou amendoados. As trinchas para o preenchimento de áreas de maior dimensão e as espátulas que são indispensáveis para deixar a paleta livre de tinta acumulada.

Os suportes

Temos à escolha vários suportes, como cartões que são extremamente absorventes, papel que apresenta um resultado mais mate, madeira e as telas de algodão, linho ou cânhamo, sendo que as primeiras são de facto as eleitas pelos pintores pela sua ótima textura e preço acessível.

A limpeza e conservação

Após cada sessão é muito importante não esquecer da limpeza dos materiais e para isso é necessário ter aguarrás e água e sabão para tirar todo o excesso de tinta dos pinceis de forma a conservá-los por mais tempo. Outra dica de conservação dos pinceis é, durante a secagem dos mesmos, pendê-los com as cerdas para baixo, de modo a evitar a oxidação da braçadeira metálica do pincel.

Em suma, a pintura a óleo adapta-se aos mais diversos estilos artísticos pois para diferentes intenções pictóricas existem imensas alternativas que realçam as excecionais características desta técnica artística.